(chinês: 導引; pinyin: dǎoyǐn) Termo associado às práticas de meditação Taoista. Ao pé da letra,“Conduzir" e "assimilar“ - Yin Yang - ação e não-ação, indicando o princípio de aprendizado do natural a ser seguido na prática. Também chamado por "Sentar na Calma".
Teve origem e desenvolvimento na pré-história chinesa (ano 600 a.c.), a partir de danças tribais e de práticas xamânicas.
É praticado em monastérios Taoístas, como método para assegurar a saúde e cultivar o espírito, e é ensinado ainda hoje na Universidade de Educação Física da China de Beijin.
A base para a realização deste processo é o contato constante e natural do praticante com seu Tan tien (ponto central), campo de cultivo de sua energia vital, localizado 4 dedos abaixo do umbigo.
A prática é associada aos treinamentos das artes marciais internas como o Qi Gong, Zhan Zhuang e o Tai Ji Quan que podem auxiliar o praticante a exercitar este contato e compreender como mantê-lo em seu dia a dia.
Objetivo do Tao Yin, do processo da meditação taoista é o retorno, ou seja, se dá no sentido contrário da criação ou cosmogênese chinesa.
“Meditar é voltar a condição de UM “ Alaor Ribeiro
Das dez mil coisas, retorna-se à relação dos cinco elementos, recuperando o equilíbrio de Yin Yang; integra-se ao Tai Ji, voltando a se integrar ao vazio original (Wu Ji), à origem da existência.
Citando o Poema 40 do Tao Te King de Lao Tzé:
"O movimento do Tao é o retorno.
O método do Tao é a suavidade.
Todas as coisas do Universo nascem do Ser.
O ser nasce do Não-Ser."