28 de set. de 2011

A Universidade do Pensamento

Antigamente, no mundo, havia uma universidade ou seja, versava-se sobre o uno, e o conceito que retrata esta unidade tem o nome de TAO”, palavras do Dr. Fernando Bignardi em suas palestras em que apresenta alguns preceitos deste processo filosófico.

O conceito de Tao, estudado pelo Taoísmo, é algo muito simples que, no entanto, não pode ser explicado, e sim apreendido por intuição.  Os ocidentais têm dificuldade em entender como se dá este todo uno, em função de demasiados conceitos preconcebidos.

Dentro do estudo da cosmogênese chinesa, o vazio original (WU JI) dá origem ao TAO, que se diferencia em Yin/ Yang, originando assim a relação dos cinco elementos que, por sua vez, promove a geração da infinidade de formas que se apresentam em nossa dimensão física.

O Tao é o Caminho da espontaneidade natural. É o que produz todas as coisas que existem e que inexistem. Pode ser considerado como a Divindade, o Absoluto, o Eterno, o Insondável, a Consciência Cósmica.


No Poema 1 do Tao Te King,  de Lao T´se, intitulado  O uno e o verso do Universo, podemos vislumbrar o conceito:
“O Insoldável (Tao) que se pode sondar
Não é o verdadeiro Insondável.
O inconcebível que se pode conceber
Não indica o inconcebível.
No Inominável está a origem do Universo.
O que é nominável constitui a mãe de todos os seres ...”



Há mil anos atrás, quando a inquisição foi instalada pela Igreja Católica, todo este entendimento que era natural, foi substituído pelo sectarismo, pela divisão, quando houve a cisão entre o materialismo e o espiritualismo, em detrimento dos principais aspectos da teoria Yin/Yang que são: Oposição e Interdependência. Em linhas básicas estas forças de sinais contrários se complementam e estão sempre em busca do equilíbrio; um não pode existir sem o outro. O dia não surge a não ser depois da noite; não pode haver atividade sem descanso.

“Para contrair é necessário primeiro expandir”
Tao Te King – Lao Tsé. Cap. 36

Até nos dias de hoje, quando se coloca em cheque o modelo científico vigente, principalmente no meio acadêmico, ainda observamos pessoas que não conseguem transcender a parca visão tridimensional e fazem chacota com quem defende uma teoria ou tem um discurso que inclui a dimensão extra-física.

Com os mesmos conceitos e regras do paradigma atual há uma incapacidade, uma impossibilidade até mesmo matemática, de comprovar que a pessoa é o próprio corpo. E não um veículo de manifestação da consciência. Consciência essa que habita outra dimensão, e é constituída de componente imaterial.

A consciência se manifesta através da energia, na sua multidimensionalidade, usando do veículo corporal e de outros veículos energéticos mais sutis, como o corpo emocional denominado psicossoma  e pelo corpo mental ou mentalssoma.
O vídeo intitulado Glândula Pineal 2/7 do Dr. Sérgio Felipede Oliveira tem argumentos interessantes sobre este assunto, onde ele coloca em cheque o pensamento materialista, com bastante humor, dizendo “tem que se ter muita fé para ser materialista”... assistam! Vale a pena.

Um texto interessante que pode corroborar com o entendimento dessa matéria, versando praticamente  sobre o mesmo assunto sob a ótica da medicina ayurvédica, é o artigo “Há só 16% de matéria no corpo humano” publicado na revista Terceiro Milênio, escrito pelos jornalistas José Araújo Wagner e Hilda Cripriano de Acácio. Segundo os autores, ”Os cientistas e médicos materialistas ainda não conseguem ver este corpo de matéria sutil. Por isso eles dizem: “o corpo material visceral é tudo, e não há mais nada”. Na verdade, entretanto, esta não é a realidade. 

A conclusão a que chegamos é que já passou a hora de adotarmos a postura de auto-experimentadores e vivenciarmos a multidimensionalidade com cosmoética, saindo da crendice, onde objetivamente possamos perceber as energias ou treinar as sensibilidades para tal, e enxergar que a dimensão mental e emocional são agentes mais influentes na dimensão física do que se imagina, no tocante aos processos de desequilíbrio e harmonização da saúde. Este é o paradigma consciencial. Estão aí os resgates das medicinas e terapêuticas vibracionais, que muito têm se destacado. Podemos citar a acupuntura, a massagem, o Qi Gong como o reiki e outros, a homeopatia e florais, a cinesiologia e o body talk, a meditação e o Taijiquan, como fatores de mudança dos pensamentos e sentimentos e, consequentemente, da elevação do padrão do campo vibracional pessoal, aumentando a imunidade e magnetizando positividade os ambientes em que nos façamos presentes.

"Seja a mudança que você quer ver no mundo" Gandhi